Especialista explica os riscos do colesterol alto e como reduzi-lo
O consumo de alimentos ricos em fibras solúveis ajudam a reduzir os níveis de colesterol LDL, conhecido como o colesterol “ruim”
Publicado: 22/01/2025, 09:29
Afetando milhares de pessoas no Brasil, o colesterol alto pode ser considerado silencioso. Em alguns casos, ocorre o aumento da sensibilidade na região da barriga e inchaço do abdômen sem razão aparente, por exemplo. Só é possível identificar a sua presença após a realização de exame de sangue. Jussara Pessôa, nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da UNINASSAU, explica os danos que o colesterol alto pode causar à saúde.
“Essa é uma substância gordurosa encontrada nas células do corpo e é importante no desempenho de algumas funções, como a produção de hormônios. Contudo, quando os níveis de colesterol no sangue estão muito altos, pode aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Essa alteração pode levar à formação de placas nas artérias, conhecido como aterosclerose, que podem estreitar as artérias e dificultar o fluxo sanguíneo para o coração, cérebro e outras partes do corpo. Se uma placa se romper, pode causar um coágulo sanguíneo, levando a um ataque cardíaco ou AVC”, afirma a especialista.
Além de poder ser herdada, a alteração no colesterol pode ser consequência de uma alimentação rica em gordura saturada, sedentarismo, excesso de peso e de bebidas alcoólicas e tabagismo. A nutricionista esclarece que o consumo de alimentos ricos em fibras solúveis, como frutas, vegetais, legumes, grãos integrais e aveia, ajudam a reduzir os níveis de colesterol LDL, conhecido como o colesterol “ruim”.
“É recomendável consumir alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, como peixes gordurosos (salmão, sardinha, atum) e nozes. Limitar a ingestão de gorduras saturadas e trans, encontradas em carnes gordurosas, frituras e alimentos processados. Além disso, é importante haver mudanças no estilo de vida, com prática de exercícios regularmente, manutenção de um peso saudável, evitar fumar e limitar o consumo de álcool”, conclui Jussara.
Com informações das Assessorias.